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Lidando Com Funcionários Difíceis

Dezembro 29, 2009
Todos os gerentes terão que lidar com funcionários difíceis durante as suas carreiras. Por quê? Primeiro, porque sempre existirão funcionários difíceis. Segundo, porque é seu trabalho como gerente lidar com eles. E pode ter certeza de uma coisa: se você não lidar com o problema, isso só vai piorar a situação.

Por Que Funcionários Díficeis São Assim?

Eles são assim simplesmente porque este é um comportamento que têm funcionado para eles ao longo do tempo. Talvez eles  não conheçam outra forma de se comportar ou talvez eles escolham este comportamento achando que será o mais efetivo. Você terá êxito lidando com um funcionário difícil somente na medida em que você fizer com que esses comportamentos indesejáveis não sejam mais efetivos para eles. De certa forma, é como lidar com crianças. Se cada vez que uma criança grita, seus pais lhe dão um chocolate, o que a criança vai fazer quando quiser um chocolate? Ela vai gritar, claro. O mesmo acontece com o funcionário que explode sempre e quando alguém discorda dele. Quando faz isso, as pessoas param de discordar dele e aí ele pensa que venceu.

Como Um Gerente Lida Com Funcionários Difíceis

  • Avalie
    É importante ao lidar com funcionários difíceis agir com rapidez. Quase sempre você vai precisar agir praticamente de imediato para neutralizar uma situação perigosa. Entretanto, não deixe de pensar antes de agir. Em outras palavras, se um funcionário vem trabalhar com uma arma, você vai precisar agir com maior rapidez do que se alguém reclama que um outro funcionário está sempre assumindo o crédito pelo trabalho dele. Em cada caso, leve o devido tempo para avaliar a situação antes de agir. Você não vai querer piorar as coisas, certo?
  • Reconheça que a maior parte dos funcionários pode ser “difícil” de tempos em tempos. Isso pode ser causado pelo stress no trabalho ou fora dele. Alguns funcionários são difíceis com mais frequência que outros. E nem sempre seus funcionários menos produtivos são aqueles difíceis. Portanto, dedique um tempo para avaliar cada situação pela singularidade do momento.
  • Faça o seu dever de casa
    Sempre aja sobre fatos. Não baseie suas ações em fofocas ou rumores. A pessoa que espalha uma fofoca já é, por si só, um caso de funcionário difícil. Se você não viu o comportamento inadequado com os próprios olhos, investigue minuciosamente. Pergunte às pessoas que estão deveras evolvidas. Colete todos os fatos que puder antes de agir.
  • Não utilize o fato de não ter visto o comportamento inadequado como uma desculpa para postergar uma ação sobre a questão. É importante agir prontamente.
  • Se assegure que você não faz parte do problema. Vai ser muito mais complicado permancer calmo e imparcial ao confrontar o comportamento difícil se você for parcialmente responsável. Se esse é o caso, se assegure que você está consciente de seu papel na questão (ao menos para você mesmo).
  • Desenvolva um plano
    Você é um gerente. Você sabe bem o valor do planejamento e esta situação não é diferente. Você precisa planejar o momento do confronto. Você precisa escolher um local quieto e privado (onde não será interrompido). Você precisa decidir se precisa ter outras pessoas presentes na reunião (um representante do RH, por exemplo).  E aí, quando você estiver preparado, é hora de agir. Como disse anteriormente, não é preciso agir impulsivamente, mas é necessário agir com rapidez. Quanto mais for permitido continuar a um comportamento inadequado, mais difícil será modificá-lo ou coibi-lo.
  • Confronte o problema
    Não deixe para mais tarde. Pode não ser agradável, mas é uma parte importante do seu trabalho. Tenha certeza de uma coisa: isso não vai se resolver sozinho e só tende a piorar. Você já planejou este confronto, agora é hora de executá-lo.
  • Lide com o comportamento, não com o indivíduo
    Sua meta é construir uma solução, não “vencer”. Foque no comportamento inadequado. Não ataque o indivíduo.
  • Afirme seu desejo coletivo: “Eu preciso de todo mundo no time na hora de forma a alcançar nossas metas” ao invés de acusações personalizadas: “Você está sempre atrasado”.
  • Não assuma que o comportamento inadequado é causado por uma intenção negativa. Ela pode ser originada por medo, confusão, falta de motivação, problemas pessoais, etc.
  • Dê à outra pessoa uma chance de criar uma solução para o problema. Ela tende a se apropriar mais da solução se for, ao menos, parcialmente responsável pela sua criação.
  • Tente deduzir as razões por detrás do comportamento
    Na medida em que você conversa com o funcionário difícil, ouça atentamente o que ele diz. Permaneça calmo e também positivo, mas mantenha-se imparcial e evite julgar. Faça perguntas que não possam ser respondidas em uma ou duas palavras. Importante: não interrompa.
  • Quando você responder ao funcionário difícil, permaneça calmo. Resuma novamente o que eles acabaram de falar: “então o que eu entendi do que você disse é…”, de forma a que ele saiba que você está efetivamente escutando.
  • Se você puder determinar qual é a verdadeira causa do comportamento inadequado do funcionário difícil, você terá uma chance bem maior de encontrar uma solução. Algumas vezes estes confrontos vão evoluir tranquilamente  à uma conclusão, ou ao menos de forma rápida. Outras vezes vai ser necessário várias reuniões até o problema ser resolvido.
  • Repita enquanto for necessário
    Problemas menores, tais como chegar tarde, você vai poder resolver numa simples bate-papo com o funcionário na sua sala. Um problema de “bully” no departamento – para quem tem utilizado este comportamento com êxito desde o pré-escolar – pode necessitar mais de um confronto antes de uma solução ser encontrada. Seja paciente. Não espere sempre resultados instantâneos. Almeje aprimoramento contínuo ao invés de tentar obter êxito instantâneo.
  • Saiba quando o caso está além de sua “jurisdição”
    Algumas vezes a questão subliminar com um funcionário difícil vai estar além da sua capacidade. O funcionário pode ter problemas psicológicos que demandam ajuda profissional, por exemplo. Perceba quando vale continuar tentando e quando é necessário encaminhar o funcionário para uma ajuda especializada.
  • Saiba quando você chegou ao fim da estrada
    Apesar da meta ser sempre alcançar uma solução mutuamente aceitável, que resolva o comportamento inadequado do funcionário difícil e mantenha o seu time no modo de alta-performance, nem sempre isso é possível. Quando você alcança um impasse e o funcionário não está disposto a mudar seu comportamento, aí você precisa iniciar os procedimentos de desligamento de acordo com a política de sua empresa.

Chegando a uma Solução

O resultado desejado ao confrontar o comportamento inadequado de um funcionário difícil é um acordo em prol de uma solução. Você sabe que este comportamento inadequado vai continuar ao não ser que você e o funcionário concordem numa solução. O funcionário precisa saber o que é inadequado sobre o seu comportamento e também precisa saber o que é um comportamento adequado. A necessidade do gerente de se comunicar claramente é sempre alta. E é especialmente importante nessas situações. Se assegure firmemente que os funcionários entendem os pré-requisitos e as consequências.

33 comentários

  1. Caro Pablo

    Bem legais e úteis suas dicas. Pra mim, resumem um processo completo para lidar com situações assim, incluindom inclusive, a tão evitada (por erroneamente distorcida) solução final do desligamento.

    Parabéns e abraços !!!

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  2. Muito bom, Pablo!

    Vou deixar este artigo sempre à mão para consultas, afinal faz parte do nosso “dever de casa” estarmos preparados para lidar com funcionários difíceis!

    Obrigado e parabéns!

    PH

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  3. Muito bom Pablo,excelente artigo!

    Parabéns pelo blog e FELIZ ANO NOVO!!!

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  4. Pablo,

    Primeiramente meus parabéns pelo post. Tem muito da arte de dar feedback no seu texto, que por conseguinte será o meu próximo post no meu. Espero que continue postando temas como este que, sem dúvida, é importante para a disseminação do conhecimento. Congrats.

    Pls visit mine.

    Rodrigo Souza

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  5. Fantástico Pablo!

    Cada vez mais fico encantada com seu trabalho e a facilidad que tem em abordar temas importantes de nosso cotidiano profissional !
    Parabéns e obrigada em comprtilhar ensinamentos de tamanha utilidade, ertamente são ferramenats a serem utiizadas !
    Um grande abraço,
    Katia

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  6. Seu texto verbaliza muito bem certas situações que administramos de forma intuitiva no dia a dia. Vários insights bons, obrigada!
    É mais fácil se livrar rápido de uma pessoa difícel, porém você pode estar abrindo mão de uma boa ferramenta que se bem utilizada, pode gerar bons resultados.
    Nossa responsabilidade na formação e desenvolvimento das equipes deve contemplar, sem dúvida, a tolerância e a calma na lida com pessoas difíceis, mas com firmeza, assertividade e limites.

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  7. Pablo, muito obg pelas suas dicas…estou vivendo uma situação assim e apesar de todo preparo e obrigatoriedade da minha função – afinal sou profissional de RH há tantos anos – sinto na pele as questões emocionais e o que fazer para não se envolver. Valeu! Abç e parabéns pela escolha do tema e pela forma de abordá-lo.

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  8. Pablo,
    Estou passando por este problema em minha clínica. mas estou certa de que isso é deorrente de falta de planejamento organizacional e administrativo.
    Só que chegou a um ponto insustentábel e teremos que “começat do zero” – infelizmente terei que recomeçar com time novo; funcionários difíceis às vezes podem , se não forem bem administrados, conteminar todo um ambiente de trabalho.
    Obrigada pelas dicas, com certeza estarei utilizando e repassando !
    Um abraço,
    Katia Mello

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  9. Pablo,

    Primeiro, parabéns e muito obrigada pelo post extremamente rico em informações e orientações e útil no dia a dia de um líder.
    Sou Gerente de Supply chain e Comércio Exterior e já passei por diversas empresas onde gerenciei grandes equipes. Numa dessas empresas havia um profissional muito gabaritado que cumpria todas as metas e prazos rigorosamente, entretanto comecei a receber muitas reclamações sobre o péssimo relacionamento que tinha com os demais membros da equipes a partir de um certo momento. Numa conversa que tive com ele, em particular, descobri que estava tendo sérios problemas no seu casamento e isso o deixava muito deprimido, irritado e de péssimo humor ao ponto de ninguém poder chegar perto dele para perguntar qualquer coisa sobre a rotina do trabalho ou qualquer outra coisa, pois, segundo ele, isso o deixava ainda mais irritado já que, repetindo as palavras dele – “não havia no mundo qualquer problema maior do que o que ele estava enfrentando em seu casamento” e “problemas pequenos o irritavam ainda mais”.
    Bem, tinha na minha equipe um profissional gabaritado e ao mesmo tempo alguém que se transformou num pit bull.
    Sugeri à ele que procurasse ajuda profissional, como uma terapia para casal, um analista, enfim, alguém que pudesse ajudá-lo a encontrar uma solução e disse à ele que sua performance no quesito relacionamento interpessoal e integração com a equipe estava sendo fortemente prejudicada e que ele procurasse toda a juda necessária para, pelo menos, voltar a se relacionar bem com os colegas de trabalho de forma que a equipe pudesse contar com ele na solução dos problemas.
    Bem, aqui fica uma pergunta, como meus colegas gerentes que me leem teriam agido num caso como esse?
    Um abraço à todos!
    LGLima

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  10. Primeiramente gostaria de parabenizar pelo post e pela qualidade do mesmo, porém acredito que um funcionário se torne dificil de lidar quando como citou o LGLima, é muito gabaritado o que eu acho que isso significa que talvez as pessoas ao redor dele não estejam sintonizados, ou em caso de problemas particulares, onde ao meu ver o ser humano precisa saber separar isso ou seja problemas de casa não se leva para o trabalho e vice versa.

    Porém o que muito me intriga e que o que tenho percebido é que pessoas dificeis tem sempre algo a acrescentar na equipe, ele sempre tem o algo bom a ser aproveitado, porém o rótulo que se implanta acaba apagando o algo bom.

    Eu vejo que a falta de capacidade gerencial em certos momento para lidar com pessoas é muito alta só que o gerente manda e os subordinados obedecem e isso deixa ainda mais o relacionamento dificil de se lidar.

    Abs

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  11. LGLima,

    É uma situação dificil, mas acho que o que você fez foi muito correto, ele precisava que alguém de maior posicionamento mostrasse que não está certo o que ele vinha fazendo, pois uma coisa é perder o casamento, que é um mundo a parte, é a sua base como pessoa, e ele precisa cuidar disso rapidamente para que os outros “mundos” não desabassem sobre a cabeça dele.
    Acho que qualquer que seja a orientação, passaria pela necessidade de encarar o funcionário e apontar os erros e sugerir alguma orientação.

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  12. Pablo,

    As ferramentas coach são muito poderosas e você deixa bastante claro isso em seu artigo. Foco em relacionamentos e não em atividade, escuta efetiva, checagem da escuta e coordenação de ações são algumas práticas que levam a resultados excelentes.

    Obrigado pela partilha.

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  13. LinkedIn Grupos
    Grupo: Cognautta – Gestão de Ativos, Confiabilidade e Engenharia de Manutenção
    Discussão: Lidando Com Funcionários Difíceis

    Na minha opinião, tudo ainda gira em volta do gestor. Grupos de trabalho é sinônimo de várias personalidades e egos, não há como dizer quem é certo ou errado, sempre partindo da premissa de que todas as informações e opiniões coerentes são valiosas para o crescimento do grupo e da organização. Cabe ao gestor saber lidar com os “funcionários difíceis”, pois gestão de pessoas ainda é a melhor forma de se trabalhar com equipes grandes ou de alta performance.

    Publicado por Michel Germano

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  14. LinkedIn Groups
    Group: Universidade Presbiteriana Mackenzie (4000+)
    Discussion: Lidando Com Funcionários Difíceis

    Na verdade acredito que um funcionário “dificil” seja resultado de uma contratação equivocada, para não dizer errada.

    O que realmente existem são situações complexas. Todo funcionário é uma equação elaborada com diversos aspectos, vida pessoal, satisfação profissional, salarial, motivacional e diversas outras. Cabe ao gerente entender qual a deficiência ou problema que aflige seu funcionário e solucioná-lo com transparência, ética, responsabilidade e consciência humana de que funcionários são pessoas. Mas realmente não lidar com o problema só faz piorar.

    Posted by Bruno Minnemann

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  15. LinkedIn Groups
    Group: BRAZIL IN BUSINESS: Council of Executives, professionals and management. $ VAGAS e OPORTUNIDADES $
    Discussion: Lidando Com Funcionários Difíceis

    Eu diria que isso é um atributo da função, administrar é a arte de resolver problemas/conflitos, quem não está disposto ou não se sente apto deve se colocar do lado de lá, ou seja, não ocupar um cargo de chefia.
    Já diz o ditado popular e antigo: Quem não tem competência que não se estabeleça!
    Até porque não há desmérito nenhum em não ser chefe, há sim em ser e ser infeliz e não cumprir sua função a contento.

    Posted by Jean Richard Lima

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  16. LinkedIn Groups
    Group: Mercado Financeiro – BM&F Bovespa + 2000 associados
    Discussion: Lidando Com Funcionários Difíceis

    Caros Colegas,
    Trabalhar com gente difícil é fácil desde que você tenha algumas premissas como ponto de apóio: confiança e respeito da diretoria. Em relação a equipe temos que ser os maestros, temos que saber lidar com as adversidades e com os problemas. É necessário conhecer, equipe ter a equipe nas mãos faz a diferença entre o sucesso e a demissão. Nós gerentes somos gestores de conflitos, somos os caras que vamos fazer o trabalho seja ele difícil ou fácil, mas somos pagos para fazer, se você não tiver liderança; respeito; dialogo; perspectivas para sua equipe neste caso você não terá só uma pessoas difícil mas uma equipe difícil. As pessoas precisam de pespectivas para poder sonhar com algo melhor.

    Posted by Daniel de Souza Mota

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  17. LinkedIn Groups
    Group: Mercado Financeiro – BM&F Bovespa + 2000 associados
    Discussion: Lidando Com Funcionários Difíceis

    O gerente deve ser um exemplo para seus funcionários.. sejam eles dificeis ou não. Um bom chefe nao deve conquistar seus funcionários somente por sua autoridade hierárquica, mas sim pelo bom exemplo com atitudes dignas honestas… e sua equipe confiar em você, você terá tudo dela.

    Posted by André Motta de Souza

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  18. LinkedIn Grupos
    Grupo: Cognautta – Gestão de Ativos, Confiabilidade e Engenharia de Manutenção
    Discussão: Lidando Com Funcionários Difíceis

    A tarefa não me parece fácil, para se resolver isso a melhor coisa ase fazer é aproximar de seus colaboradores dia a dia, assim els passam a te conhecer, deste modo o resultado pode ser positivo, cada um traz uma personalidade, lidar com eles deve ser como um time em alguns momentos em outros a trataiva é individual, acahr um meio de conquistá-lo, descobrindo como cada um age.

    Publicado por Jose Altamir Leite Altamir

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  19. LinkedIn Grupos
    Grupo: VAREJO – TENDÊNCIAS, GESTÃO E ESTRATEGIA
    Discussão: Lidando Com Funcionários Difíceis

    Adorei o texto! Muito interessante! Melhor ainda seria ver todas estas regras em prática. Partindo-se do ponto de vista do funcionário difícil, será que o gerente está agindo de forma adequada? Será que está proibindo comportamentos abusivos de outros membros da equipe, baseados em seus cargos? Será que a fofoca ao pé do ouvido não é a fonte de informaçoes para que o funcionário seja considerado difícil? Acredito que em ambientes profissionais, esse tipo de problema é resolvido com profissionalismo, exatamente como descrito no texto.

    Publicado por Patricia Ma A. Silva

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  20. LinkedIn Grupos
    Grupo: VAREJO – TENDÊNCIAS, GESTÃO E ESTRATEGIA
    Discussão: Lidando Com Funcionários Difíceis

    Ah, esqueci de perguntar : E se o gerente for a pessoa difícil? Tem algum texto sobre como lidar com gerentes difíceis? Se tiver, eu quero! Pq além do famoso jogo de cintura e do engolir sapos, não há muito o que fazer quando se tem um gerente difícil, principalmente quando ele pode demitir a qualquer momento. Melhor buscar outro emprego.

    Publicado por Patricia Ma A. Silva

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  21. LinkedIn Grupos
    Grupo: Cognautta – Gestão de Ativos, Confiabilidade e Engenharia de Manutenção
    Discussão: Lidando Com Funcionários Difíceis

    O porque já foi respondido nas duas afirmações após a pergunta. Acredito que a pergunta mais difícil de responder é COMO lidar com isso. Se essa pergunta for extrapolada na abrangência, podemos lidar com profissionais difíceis nas três camadas hierárquicas… a(s) acima de você, os seus pares e a(s) camada(s) abaixo sob sua gestão ou outros que você tem algum grau de dependência. Não existe receita, mas o fato é que as capacidades de ouvir (o maior desafio) sem filtros, interpretar e assimilar o ajudarão a tomar as decisões mais apropriadas. Nesse aspecto, quão mais próximo dessas pessoas o gestor estiver, maior a assertividade na a tomada de decisão que pode inclusive culminar no rompimento da relação. Quando o assunto é pessoas, não é possível lidar da mesma maneira que fazemos com os equipamentos e a empatia e a sensibilidade devem ser aspectos bem desenvolvidos para a resolução. Lembrando que às vezes, o problema pode não estar nessa ou naquela pessoa, mas em você mesmo como é demontrado na janela de Johari.

    Publicado por Cláudio A. Santos

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  22. LinkedIn Grupos
    Grupo: Clube de Negócios Brasil Europa / Brazil Europe Business Club
    Discussão: Lidando Com Funcionários Difíceis

    Lidar com funcionários difíceis faz parte do trabalho de um bom gerente, mas também faz parte de seu trabalho tentar torna-lo um funcionário aderente às regras da empresa e principalmente produtivo.
    Lidar não significa tolerar o que é feito e tampouco passar a mão na cabeça, significa direcionar, instruir, se necessário punir e até mesmo demitir, tendo-se em vista que, na função administrativa, nosso primeiro compromisso é com a qualidade dos serviços prestados à empresa.
    Tratar b

    Publicado por Márcio Almeida

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  23. LinkedIn Grupos
    Grupo: Cognautta – Gestão de Ativos, Confiabilidade e Engenharia de Manutenção
    Discussão: Lidando Com Funcionários Difíceis

    Considero,que lidar com pessoais, seja a parte mais dificil para o gestor ou gerente, que a parte de conhecimentos tecnico qualquer que seja a area,é preciso ter controle e tranquilidade para resolver as diversas situações do dia-dia do funcionário, que muitas vezes tem problemas na empresa reflexos da vida particular, considerando que cada pessoas tem uma forma de agir diferente para o mesmo problema, a forma de resolver tem que ser vista considerando o perfil do funcionario( agitado , tranquilo, stressado)

    Publicado por adilson valdomiro

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  24. LinkedIn Grupos
    Grupo: Estudos de Liderança e Desenvolvimento Humano – Brasil
    Discussão: Lidando Com Funcionários Difíceis

    Pablo, outro ponto interessante é tratar o assunto somente com o colaborador (portas fechadas), já presenciei colegas discutindo o caso de seu funcionário e uma reunião de equipe!
    Pior que um funcionário difícil é um gerente de equipe que expressa suas opinioes sobre os funcionários em publico, ou seja, o famoso lavar o roupa suja na multidao.

    Publicado por Margareth Cristinny Athias

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  25. LinkedIn Grupos
    Grupo: VAREJO – TENDÊNCIAS, GESTÃO E ESTRATEGIA
    Discussão: Lidando Com Funcionários Difíceis

    Acredito que podemos traduzir “funcionários difíceis” como “pessoas difíceis”. Todos nós conhecemos alguém que seja arrogante, manipulador e que faz tempestades em copo de água o tempo todo. Devemos aprender a lidar com estas pessoas e as situações que elas criam.

    Publicado por Rafael Dewes

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  26. LinkedIn Grupos
    Grupo: Cognautta – Gestão de Ativos, Confiabilidade e Engenharia de Manutenção
    Discussão: Lidando Com Funcionários Difíceis

    Creio que os chefes devem se preocupar em desenvolver suas habilidades de liderança, de modo que sejam percebidos por todos pela sua sabedoria no trato com as pessoas em todos os níveis e direções. Relacionamentos difícieis podem culminar com disciplinamento e demisão daquele que não consegue se relacionar profissionalmente de modo satisfatório e coerente com os valores da equipe e da empresa. O assunto é vasto e merece realmente muito estudo, preparação pessoal, reflexão, e, espirito de humildade. Recentemente li dois livros muito interessantes a respeito de liderança: “The Leadership Wisdom of Solomon”, por Pat Williams; “Leadership Lessons of the Navy SEALS”, por Jeff Cannon e Lt. Cmdr. Jon Cannon. Podem ser encontrados na Amazon.com

    Publicado por Kleber Siqueira

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  27. Pessoas “difíceis” existem em todas as esferas sociais, se apegam a este tipo de comportamento por muitas vezes serem incentivadas a agirem desta forma, elas podem estar servindo de pararraios quando existe um gestor incompetente por trás. Não “enfrentar” o diálogo com este tipo de profissional pode ser a derrota do profissional exposto a este desafio. Quando somos desafiados em assumir equipes com esta característica é de suma importância que exista autonomia para este profissional “dar um jeito” na situação, se houver um “receio” uncutido na pessoa difícil, esta ndará de braçada na situação.

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  28. Quero parabenizá-lo pelo texto, porém é oportuno frisar que também vários problemas que enfrentamos são oriundos da falta de capacitação de alguns gestores que não conseguem enxergar o outro dentro de uma visão humanista. E cito que vários profissionais que são acometidos com doenças do trabalho e coloco como exemplo a LER(Lesões por esforços repetitivos) e esses geralmente são vistos como problemas. Portanto é uma crise principalmente oriundo da nova restruturação produtiva que passa hoje dentro de todas as empresas seja ela pública ou privada. E este é um grande desafio.

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  29. Tenho notado que os ‘mais difíceis’ são os gestores. Existe a tendência de conquistar o cargo sem avaliar verdadeiramente se existe o preparo necessário. Experimentam a ‘tentativa e erro’ tantando agradar a Alta Administração e, normalmente, criam problemas quase insolúveis nas equipes e colaterais. Um gestor deve resolver problemas continuamente, dos mais variados tipos, e, para isso, além de conhecimento técnico tem que ter uma boa dose de maturidade e bom senso. É para isso que ele está lá. É para isso que ele ganha mais… Se não gosta de fazer ou não sabe, deve se preparar ou buscar uma outra colocação. Observo muitas situações de assédio quando o gestor começa a entrar em desequilíbrio. É um caminho sem volta. Ou ele sai do tipo ‘leão da montanha’, ou saem com ele, ou ainda (o que é pior) ‘rola escada acima’, ou seja, não tem o que fazer e é ‘QI’ então, o melhor é mudar e reforçar que o comportamento como adequado !?. Bem, posso garantir que isso não dura. Os próprios pares iniciam a trajetória descendente da carreira. Então, paciência e prudência não são sinais de fraqueza profissional e sim e inteligência emocional.

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  30. Trabalho em uma fazenda no MT, distante da cidade, todos os funcionários moram e convivem juntos e a fofoca surge principalmente entre as mulheres dos funcionários. Este comportamento afeta diretamente no ambiente de trabalho, e concluo que a ignorância letiva é diretamente proporcional a fofoca que a pessoa cria.
    Não é nada fácil converter estes problemas, a melhor maneira neste ambiente, creio eu, é evitar a amizade com funcionários fora do expediente. Pode parecer cruel, porém mantém um clima de autoridade. O líder deve sim transparecer um “ar” de superioridade intelectual e financeira para evitar a comparação e consequentemente uma aproximação onde facilite a anti ética.

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  31. Um artigo muito útil a variados tipos de líderes. Certamente me será útil.

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  32. Gostei do artigo, e concordo que como gestores de RH, temos que estar preparados para lidar com funcionários difíceis, cujo comportamento as vezes é derivado de situações sociais pessoais. Porque todo o funcionário espelha uma soma de diversos elementos, nomeadamente situação familiar, motivação pessoal, satisfação salarial, situação de saúde, enfim….Os meus agradecimentos

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  33. Parabéns ao autor. Texto muito claro e objetivo. Gostei muito da simplicidade em que abordou o conteúdo, especialmente este tópico: “Lide com o comportamento, não com o indivíduo”.

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