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O Princípio de Peter: falso ou verdadeiro?

Dezembro 21, 2010

Você já se pegou olhando para o seu chefe e pensado “Quem diabos te promoveu?” ou “Como é que você ainda não foi demitido?” Se já, saiba que não está sozinho – muitos de nós têm que lidar com chefes que parecem estar administrando continuamente desafios que estão acima de suas habilidades.   

A questão é que, enquanto seu inepto chefe deixa você maluco, pode ser que a situação toda não seja culpa dele, nem mesmo da empresa, que em algum momento o promoveu. Seu insuspeito  empregador não tem a mínima idéia que o seu chefe vai se transformar  num clássico caso do Princípio de Peter em ação.

E então? Quem é esse tal de Peter e o que ele tem a ver com o fato do seu chefe criar um ambiente de trabalho frustrante?

Bem, o Dr. Laurence J. Peter é um ex-professor que publicou um satírico livro sobre a sua teoria, na qual “numa hierarquia, todo funcionário tende a crescer até o seu nível de incompetência” e que “com o tempo, toda função tende a ser ocupada por um funcionário que é incompetente para levar adiante suas responsabilidades.” Ou seja: fazemos um bom trabalho, somos promovidos. Fazemos esse novo trabalho bem, somos novamente promovidos. Isso acontece sucessivamente até que por fim assumimos uma função onde não temos mais um bom desempenho  – alcançando o nosso nível de incompetência. Ali, ou ficamos estagnados, ou voltamos para uma posição mais baixa, ou somos demitidos.

“O Princípio de Peter: Porque as Coisas Dão Sempre Errado” foi originalmente escrito para providenciar um tipo de alívio comicamente absurdo, ainda que verdadeiro, para os profissionais diariamente sobrecarregados. Entretanto, a praticidade e a pertinência do Principio de Peter não se perderam, e a teoria desde então se transformou num tema de recursos humanos intensamente debatido.  

Abaixo três peritos expõem seus pontos de vista sobre o Princípio de Peter:

“É verdadeiro!” — Ric Morgan, palestrante profissional e autor de “The Keys: The Textbook to a Sucessful Life”

“Moro numa cidade onde um dos sub-secretários do prefeito é a pessoa mais incompetente que você poderia encontrar. Desde que ele assumiu o cargo, tem sido um desastre após o outro. Ele contrata alguém para fazer um trabalho para a cidade e quando este alguém também prova ser um incompetente, ele contrata um outro para desfazer as burradas do anterior, dizendo inclusive que o último prestador não acertou a mão. Esta incompetência tem custado à cidade milhões de dólares e ainda assim ele tem os membros do conselho, o prefeito e os secretários de alguma forma hipnotizados, de maneira que estes não o demitem.    

Como consultor, o momento em que encontro aquelas pessoas que exemplificam o Princípio de Peter é o momento exato em que encontro os problemas na empresa.

Este problema é tão comum e diverso que inclusive já vi situações em que o próprio fundador da empresa é o exemplo-mor do Princípio de Peter. Sei que isso parece estranho, porém, num dos casos ele tinha duas coisas ao seu favor: uma idéia que era boa demais para fracassar e a habilidade de contratar pessoas extremamanente competentes para fazer o negócio funcionar.

Pode soar estranho, mas  tenho até mesmo detectado isso em pessoas que estão administrando ou tentando iniciar um negócio próprio. Nestes tempo de empreendedorismo, todos acreditam que podem iniciar um comércio e transformá-lo num sucesso só porque têm uma idéia fora-de-série que os transformarão em milionários da noite para o dia. Está errado! É difícil olhar nos olhos de uma pessoa e lhe dizer que ela é demasiadamente incompetente para fazer o que ela decidiu fazer, mesmo se esteve realizando algo similar num outro lugar, onde ela evidentemente alcançou o nível de incompetência alardeado pelo Dr. Laurence.

Um monte de pessoas acredita que o Princípio de Peter se aplica somente aos negócios, mas infelizmente existe um bocado de gente por aí que vive o Princípio em todas as dimensões de suas vidas. Elas são incompetentes perante a vida em si. Todos nós já encontramos indivíduos desse tipo e sempre nos perguntamos: como é que eles sobrevivem?” 

“É falso!” —  Leigh Steere, co-proprietário, Managing People Better, LLC

“Eu não acredito no Princípio de Peter. O campo da programação neurolinguistica diz que qualquer comportamento ou habilidade pode ser aprendido. Em outras palavras, se uma pessoa ainda não sabe como fazer algo, ela pode ser ensinada.

Algumas vezes, entretanto, temos barreiras internas para aprender e alcançar coisas, e isso acaba afastando nosso crescimento intelectual e profissional. Crenças limitantes, do tipo ‘não sou esperto o suficiente’ ou ‘não sou bom em matemática’, podem manter as pessoas longe de experimentar desafios mais complexos. Isso não é uma questão de incompetência. É uma questão de crenças limitantes – ou uma falha na ‘inteligência emocional’. Portanto, estagnação, cair para uma função menor ou ser demitido pode ser o resultado de um série de lacunas na ‘inteligência emocional’.   

Por exemplo, algumas pessoas não aprenderam a ler adequadamente pistas na linguagem corporal. Elas podem insistir nos seus pontos de vista, mesmo quando está claro que seus ouvintes estão ficando zangados ou defensivos. Podem vociferar ordens para seus colegas, sem estarem conscientes que seus interlocutores estão ofendidos. Não ajustam sua comunicação para preservarem vínculos. Alguém pode argumentar que isso é uma forma de incompetência. Entretanto, o Princípio de Peter parece sugerir que cada pessoa tem um nível de competência que  não pode ser expandido.    

Eu definitivamente não concordo com este pressuposto. Mesmo um comunicador do tipo elefante-numa-loja-de-cristais pode aprender técnicas para construir vínculos, resolver conflitos delicadamente, etc. A questão é a seguinte: a pessoa consegue se conscientizar de suas deficiências e procurar ajuda? Em alguns casos, os funcionários se negam a ver a realidade com tal rigidez que efetivamente acabam estagnados ou mesmo despedidos. E aí repetem esta sina até que finalmente a ficha cai.

Existe um livro mais antigo, ‘Batalhando contra o ignorante interior’, que oferece um conceito interessante – ‘trauma controlado para induzir a transformação’ e faz inclusive a seguinte analogia: ‘Um Campo de Treinamento Militar pode ser considerado um exemplo de trauma controlado por ser desenhado para promover atributos tais como lealdade e obediência.’  

Algumas vezes, um empregador pode planejar um trauma controlado para ajudar um funcionário a sair de onde está preso ou superar um determinado mecanismo de defesa. Por exemplo, digamos que um executivo de vendas fora-de-série está administrando de forma cruel seu time, comunicando-se inadequadamente, esperando que os integrantes fiquem até meia-noite para finalizarem tarefas que podem esperar pelo dia seguinte, etc.  O empregador poderia puxar tal executivo de lado e lhe dizer: ‘Apreciamos seu talento em vendas e todos os negócios que você trouxe para nossa empresa. Entretanto, estamos recebendo numerosas reclamações do seu time sobre o seu estilo de comunicação. Reconhecemos o seu trabalho e queremos que continue conosco, mas essa comunicação agressiva não pode continuar. Vamos lhe oferecer um coach para que ele trabalhe essa questão contigo, se quiser continuar em nossa empresa. Caso contrário, é melhor procurar um emprego em algum outro lugar.’ Se o executivo de vendas aceita o processo de coaching, ele tem uma oportunidade de avançar para um novo patamar na sua carreira. Isso contrasta com o que o Principio de Peter sugere, ao  afirmar que esse executivo teria alcançado o teto de sua carreira.”        

“Depende!” — Marcia Reynolds, PsyD, autora de “Wander Woman: How High-Achieving Women Find Contentment and Direction”

“Tenho atuado como instrutora corporativa há 30 anos e não acredito que você possa realmente comprovar o Princípio de Peter sem analisar o treinamento que a pessoa teve para exercer a nova função, especialmente se for uma promoção.

A cada promoção a pessoa tem que abrir mão de algumas das coisas que ela tem feito no passado e absorver novas tarefas, responsabilidades e perspectivas (incluindo valores profissionais). O que elas fizeram no passado não assegura o seu sucesso no presente. Entretanto, se a pessoa não receber um boa orientação, treinamento e um gerente que possa apoiar a transição, ela não terá em mãos as ferramentas necessárias ao sucesso. Em suma, ela pode ser competente se lhe derem chance para tanto.”

Kaitlin Madden / CareerBuilder.com”

48 comentários

  1. […] 4D – Soluções em Desenvolvimento There's Always Room 4 Development! « O Princípio de Peter: falso ou verdadeiro? O Princípio de Peter: Fato ou Ficção? Dezembro 21, […]

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  2. Quanto mais alto o cargo/ responsabilidade, maior o nível de competência emocional necessário. O problema é que competência emocional é insalubre! Na grande maioria dos casos os executivos a entendem como uma estratégia para avançar sem muita resistência. Na verdade deveria ser fruto do cultivo ao amor universal. O entendimento verdadeiro do papel que cada um de nós representa para o equilíbrio das instituições… Saber que o mais estúpido dos seres também desempenha uma função importante nesta balança. A visão coletiva sobre a individualidade. A certeza de que todos os espaços devem ser ocupados, revela a inteligência empresarial.

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  3. NEM FALSO, NEM VERDADEIRO!

    Lendo estas linhas, e tendo passado por experiências que me fornecem autonomia para falar, digo, escrever, posso sugerir que a teoria está, talvez, incompleta. em nossa trajetória profissional, a medida em que crescemos somos “bombardeados” com novas responsabilidades e tendo que gerir recursos cada vez mais escassos, a questão é: estas novas responsabilidades tem conexão com o talento, satisfação, desejo do profissional? O grande desafio é trabalhar de forma à sentir-se realizado, ai então, você fará o seu sucesso!

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  4. Olá pessoal,

    Respondendo a pergunta: se acreditar que é fato ou ficção, estará certo!

    Sempre que atingimos um novo domínio em nossas vidas pessoais ou profissionais, naturalmente, precisamos aprender coisas novas e desenvolver habilidades para os novos desafios. Por um lado estamos dando passos para trás em nossa escala de desempenho mas, por outro lado, estamos melhorando nossa habilidade de dar respostas aos novos desafios.

    Este é o processo natural de evolução e para ser bem sucedido precisamos desenvolver um hábito de assumir responsabilidade por nossas escolhas e pelos resultados destas.

    Os erros (escolhas equivocadas) são parte de nosso aprendizado e, dependendo da forma que encaramos isto, podemos considerado o “Princípio de Peter” como ficção ou realidade.

    No exemplo do sub-prefeito: se ele escolher assumir a responsabilidade de sua falta de cuidado nas contratações ao invés de culpar as pessoas, estará melhorando sua habilidade de dar respostas para os novos desafios e poderá fazer novas escolhas para o bom desempenho de seu trabalho.

    Mas este é um assunto profundo, que vem de nossa doutrinação que errar traz sofrimento e culpa. Realmente um assunto para ser explorado e trabalhado a fundo.

    Forte abraço a todos!

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  5. LinkedIn Groups
    Group: Setor Elétrico Brasileiro
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    O Princípio de Peter é uma teoria que tenta explicar fatos observados no cotidiano de empresas ou atividades hiearárquicas.

    Na minha opinião, essa teoria explica brilhantemente a popularidade dos ASPONES e outros cargos com títulos extravagantemente longos, mas que no fundo não representam qualquer poder de decisão: essas pessoas foram, provavelmente, vítimas do arabesco lateral.

    Muito mais importante, na minha opinião (de engenheiro) é a Lei de Putt ( http://en.wikipedia.org/wiki/Putt's_Law_and_the_Successful_Technocrat ):

    Technology is dominated by two types of people: those who understand what they do not manage and those who manage what they do not understand.

    Perdão pela tradução: A tecnologia é dominada por dois tipos de pessoas: aquelas que entendem aquilo que não administram e aquelas que administram aquilo que não entendem.

    Soa familiar?

    O interessante a respeito da Lei de Putt é que ela tenta explicar aquilo que parece ser uma contradição à Lei de Peter, o fato de certas empresas (particularmente em setores tecnológicos) conseguirem manter grupos competentes em cargos considerados na base da pirâmide organizacional.

    Leonardo

    Posted by Leonardo Lima

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  6. LinkedIn Groups
    Group: Estudos de Liderança e Desenvolvimento Humano – Brasil
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    Pablo, uma questão bastante interessante. No meu ponto de vista, filosoficamente, ambos estão certos, pois existe um ponto que não está totalmente fechado, que seria o que se chama de “incompetência”. Se pensarmos na competência técnica, de conhecimento, Kaitlin está correto e Peter se limitou a um conceito. Se pensarmos que o “nível de incompetência” está relacionado a um aspecto mais amplo do ser humano, esse limite pode ser o nosso autoconsentimento, ou seja , eu progrido, tenho sucesso etc. até onde “eu”, persona, me permito. Quantos não falam “_eu não nasci para ser rico, para ser CEO…” e coisas similares. Neste conceito mais amplo, holístico, do ser humano, Peter esta certo. Eu acredito que possamos ser tudo que desejarmos e nos consentirmos de alcançar.

    Posted by Guilherme R. M. Teles

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  7. O princípio de Peter é forte quando e onde o título, o cargo vale mais do que o trabalho, que as realizações.
    Lembro de que quando terminei meu doutorado escrevi ao meu coorientador na University of British Columbia, onde havia feito um estágio, para informá-lo da conclusão da tese. Ele, respondeu no seu pragmatismo anglo saxão, mais ou menos o seguinte; “parabéns pelo título, mas não se esqueça que o importante é a obra” …

    Posted by pedro david

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  8. LinkedIn Groups
    Group: Setor Elétrico Brasileiro
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    Ednardo Melo:
    A lei de Putt me fez lembrar a anedota que ouvi de um velho professor de estatística, Este era ainda estagiário no IBGE quando o orgão recebeu a visita de um pesquisador estrangeiro famoso, que ao perguntar que método o Instituto normalmente aplicava no levantamento de curvas estatisticas, recebeu a resposta do responsável pelos trabalhos: mínimos quadrados, ao que este último foi contestado pelo diretor: mínimos nunca, aqui só utilizamos máximos quadrados…
    Nomeações meramente políticas tb levam diretamente à lei de Putt, parece-me.

    Posted by Ednardo Souza

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  9. LinkedIn Groups
    Group: Business & Jobs BRASIL
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    Pablo, estas teorias soam mais como marketing para vender livros e cursos do que qualquer outra coisa.
    Me parece um tanto equivocado pressupor que em um ambiente coletivo o sucesso dependa exclusivamente da individualidade. Isto está mais para auto-ajuda e conversa prá boi dormir.
    Quando você está em um meio influenciado por várias pessoas as ações são importantes mas nem sempre soberanas. São tantos fatores que podem modificar decisões e caminhos que acredito ser muito difícil alguém depender exclusivamente de si para alcançar o sucesso profissional. Da mesma forma, o fracasso não significa incompetência ou limite da capacidade, mas circunstâncias que levaram a ação a não dar certo.
    Lembro de uma história de um vendedor de carros que foi demitido 40 vezes mas que se tornou o melhor vendedor de uma rede. Sua persistência, técnica e aprendizado o levou ao sucesso. Estaria ele no seu limite quando foi demitido? E quantos casos parecidos você já ouviu falar?

    Posted by Wilson Camara de Abreu

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  10. LinkedIn Groups
    Group: Comunicação Interna – Brasil
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    Olá Pablo,

    Tomando como base minha experiência em RH, creio que podemos superar barreiras e contribuirmos para o desenvolvimento de nosso trabalho. Porém acho que esse desenvolvimento é mais tangível quando buscamos conhecimentos técnicos. Caso a busca seja para aprimorarmos pontos como liderança ou postura, a tarefa fica muito mais difícil, sendo necessária uma profunda revisão de valores. Para tanto a empresa e, principalmente, o profissional, devem investir e buscar a orientação e exemplos de pessoas mais experientes e, porque não, de terapia. Como esta sendo denominado hoje em dia, o Mentor também pode ser o primeiro passo para essa mudança de visão. Também acho que essas metas devem ser analisadas por todos os envolvidos. A empresa tem que direcionar corretamente esse investimento tendo ciência do tempo e do retorno que esse tipo de ação pode resultar e o profissional tem que ser e estar motivado para essa transformação, pois ninguém se torna pró-ativo, líder, comunicativo, empreendedor, etc., da noite para o dia. Então, acho eu, que o principio de Peter é uma meia verdade.

    Posted by Paulo Ishimaru

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  11. LinkedIn Groups
    Group: Melhores Cases em Treinamento e Desenvolvimento
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    Respeitando opiniãos diferentes, o meu trabalho em T & D tem gerado agregação de valor, principalmente quando completado com acompanhamento do grupo. Tenho tido boas respostas de treinandos.

    Posted by Prof. Adilson Neves

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  12. LinkedIn Groups
    Group: Falando de Varejo
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    Na minha opinião, treinamento e desenvolvimento agregam valor sim, o problema é, até que ponto o profissional que (acha) que já atingiu seu limite, tem capacidade e sensibilidade para entender e aceitar que precisa de reciclagem.

    Posted by Aloízio Dias

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  13. LinkedIn Groups
    Group: ANEFAC
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    Eu acredito que não há incopetência, mas sim vontade de aprender e crescer, principalmente quando se trata de carreira e profissão….as pessoas apenas desistem de continuar a aprender e desenvolver-se nas suas competências….apenas pelo comodismo ou falta de estimulo!!!

    Posted by Emerson Carlos

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  14. LinkedIn Groups
    Group: ANEFAC
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    desculpe a ortografia….onde se le incopetência, le-se incompetência….sorry!

    Posted by Emerson Carlos

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  15. LinkedIn Groups
    Group: Relações Públicas / Public Relations
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    Concordo com o artigo da Kaitlin Madden. É um facto que não existe um limite fixo a capacidade do intelecto humano. O que se é capaz de medir é apenas o reflexo do que está descoberto, que, uma vez alcansado, tornamo-nos incapazes ou incompetentes de ir além. No entanto, se por um determinado mecanismo (treinamento & Desenvolvimento) o intelecto for estimulado um novo limite será estabelecido. Dai que no meio da incompetência pode-se simplesmente descobrir competências.

    Posted by Ivan Mauro Mattos e Lemos

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  16. LinkedIn Groups
    Group: Falando de Varejo
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    Para mim o Principio de Peter e o resultado do fracasso das empresas nao tomar o tempo e esforco para desenvolver as pessoas para as novas competencias requeridas para as novas posicoes com tarefas e objetivos completamente diferentes.
    Para mim o processo de gestao de talentos deve ser continuo, principalmente quando um colaborador e promovido, as novas competencias devem devem ser desenvolvidas, a fim de alcancar a excelencia.

    Posted by Gledson Vieira

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  17. LinkedIn Groups
    Group: PM Tech Project Management Community (Brazil)
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    O Princípio de Peter, tema de recursos humanos intensamente debatido, é uma analogia perfeita ao pequeno rapaz que se recusa a crescer e que passa a vida a ter aventuras mágicas, na sua Terra do Nunca.

    A princípio, não acredito que possamos realmente comprovar o Princípio de Peter sem analisar o treinamento que a pessoa teve para exercer a função. Entretanto, acredito que possa existir este tipo de comportamento em empresas que ainda possuam o antigo RH, e não exista um planejamento para Gestão de Pessoas.

    Vivemos na sociedade do conhecimento, onde o talento humano e suas capacidades são vistos como fatores competitivos no mercado de trabalho globalizado. É com este cenário que as organizações devem ter a visão de que o Capital Humano será seu grande diferencial. Com isso surge um novo cenário em que a Gestão de Pessoas é responsável por garantir a organização que está livre do temido “Princípio de Peter”.

    Posted by Rogério Alves

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  18. LinkedIn Groups
    Group: Comunicação Interna – Brasil
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    Não tenho duvidas. O Principio de Peter é uma realidade. Conheci excelentes gerentes que se tornaram péssimos diretores. E não foi por falta de treinamento e preparação. Cada um tem um limite e quando ele é ultrapassado todos perdem. A empresa que errou e o funcionário que ficou frustrado e decepcionado. Recomendo a leitura do livro: Todo mundo é incompetente.

    Posted by Flávio Schmidt

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  19. LinkedIn Groups
    Group: Gestão por Processos Brasil
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    Olá,

    Bem, primeiramente jamais ouvi falar deste princípio. Desculpe minha ignorância.

    Faço uma pergunta: Qual a diferença entre “incompetente” e “desqualificado” ?
    Ao meu ver, incompetência trata-se de uma situação/condição onde, o profissional recebeu a formação, treinamento, educação e o conhecimento necessários para o desempenho de determinada tarefa/atividade/responsabilidade e, contudo, não a desempenhou de forma adequada, portanto ele foi incompetente.
    Desqualificado trata-se do profissional que obviamente não possui a qualificação, formação, preparo, conhecimento e perfis necessários ao cumprimento de determinada tarefa/atividade/responsabilidade.

    Certa ocasião, em um treinamento, fiz a seguinte colocação ao grupo:
    – um piloto de avião que deixa um equipamento acionado durante um pouso (como aquele caso da TAM em Congonhas – SP), quando na realidade este equipamento não DEVERIA estar acionado, este piloto foi incompetente ? Na minha opinião, com toda certeza, pois ele agiu de forma diversa (errônea) ao treinamento/formação que ele recebeu. Foi um infeliz “acidente” ? Com certeza, mas houve incompetência.
    – o mesmo caso de um médico que fez uma cirurgia e adotou procedimentos errôneos (cortou uma artéria que não deveria) e ocasionou a morte do paciente. Ele foi incompetente ? Com certeza, apesar de talvez, todo um cenário diverso existente (cansaço, desconcentração, fadiga e etc).
    O assunto é muito complexo. E tudo isto também é bastante diverso da “imprudência”.

    Acredito que o ser humano possua capacidade “ilimitada” (entre aspas, veja bem), pois não somos semi-deuses.

    abs

    Posted by Vítor Alberto Klein – vitoralbertoklein@ibest.com.br

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  20. LinkedIn Groups
    Group: Gestão por Processos Brasil
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    complementando….

    Procedimentos-padrão são adotados em atividades críticas, que envolvem engenharia, equipamentos, complexos sistemas, tipo: o controle de uma usina nuclear, a decolagem e o pouso de um avião e etc, etc. Por mais que tenhamos feito aquela atividade 1 milhão de vezes, o procedimento-padrão SEMPRE deve ser adotado.
    Isto logicamente torna-se complicado em atividades normais de gestão nas organizações, pois estamos lidando basicamente com cenários, pessoas, incertezas, situações, condições e etc, muitas vezes não padronizadas ou conhecidas. Assim sendo, sempre estaremos sujeitos a erros, e acertos.

    abs.

    Posted by Vítor Alberto Klein – vitoralbertoklein@ibest.com.br

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  21. LinkedIn Groups
    Group: Universo RH
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    concordo plenamente com a dr Marcia Reynolds, o sucesso de cada um num novo lugar depende da sua capacidade de se moldar a esse lugar, e da “tolerancia” e/ou capacidade que a estrutura tem para formar a pessoa para esse cargo.

    Posted by helder fontinha

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  22. LinkedIn Groups
    Group: Conselho Brasileiro dos Executivos de Compras
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    Pablo,
    Entendo que o maior potencial de crescimento de cada pessoa está nas áreas onde ela tem seu ponto mais forte, isto é , é competente até porque tem paixão pelo que faz,mas ,muitas vezes insistimos em desenvolver pessoas e julgamos incompetentes, sem analisar o perfil por completo, as competências de fato.

    Posted by Silvana Amaral

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  23. LinkedIn Groups
    Group: Gestão por Processos Brasil
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    complementando ainda…..

    Ninguém é totalmente assertivo.
    Ninguém é totalmente politicamente correto.
    Ninguém é totalmente resiliente.
    Ninguém é perfeito.

    Claro que devemos continuamente nos qualificar, formar, certificar, aprimorar, a fim de atingirmos maior competência, adquirir maiores conhecimentos, novos horizontes, buscarmos melhores performances, superarmos os nossos próprios limites, contudo, somos humanos !!!
    O mercado exige, exige e exige, e eventualmente ficamos desnorteados com tantas exigências.
    Padrões são necessários ??? Of course !
    Imaginem um mundo sem padrões para as tomadas, para as torneiras, para os parafusos…..seria complicado. Imaginem um mundo sem ISO….

    Imaginem, num exemplo hipotético, eu fazer parte de um esquadrão anti-bombas, e estando diante de uma bomba-relógio que detonará em menos de 10 segundos….
    Pelos padrões internacionais, dentre os 2 fios de conexão existentes (o azul e o vermelho) eu deveria cortar o fio azul, pois pelo padrão internacional, esta é a cor do fio que desarma a bomba. Mas suponhamos que o terrorista que montou a bomba não siga o padrão internacional, e tenha intencionalmente invertido os pólos do dispositivo…
    E aí ?
    Como devo proceder ?
    Avaliar rapidamente todo o cenário, seguir o meu “feeling”, a minha intuição, perceber que o histórico do terrorista (neste caso), não segue padrões, que trata-se de uma personalidade doentia e que expõe ao paradoxo…O que faço ?
    Corto o fio vermelho, e salvo a minha vida e as vidas de centenas ou milhares de pessoas….
    Senão, rsrsrsrssrsrrsss, São Pedro responderá…..

    Uma linda frase do blog da room4d:

    “… Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer… e morrem como se nunca tivessem vivido.”
    Dalai Lama

    Posted by Vítor Alberto Klein – vitoralbertoklein@ibest.com.br

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  24. LinkedIn Groups
    Group: A Indústria Automobilística Brasileira
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    Como mencionou Drucker , treinar , treinar e re-treinar….. competência pessoal e algo a ser desenvolvido continuamente , pessoas se adaptam a circunstancias e depende boa parte do gestor identificar as melhores competências em sua equipe para direcioná-las ao resultado e outras a desenvolver.
    Em um mundo tão veloz como o de hoje desenvolver competências especificas ou adapta-las ao momento passa a ser uma realidade.
    Competência é algo mutável…..

    Posted by Marcio Billot

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  25. LinkedIn Groups
    Group: Gestão por Processos Brasil
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    Concordo plenamente com o Alberto! Entendo que não existe ninguém totalmente incompetente! Apenas estão na maioria da vezes desqualificados.Isso sem considerar o caráter de cada um que de alguma maneira pode inlfuenciar nos resultados, é isso que eu acho!

    Posted by Leandro Martins

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  26. LinkedIn Groups
    Group: Setor Elétrico Brasileiro
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    Penso que a todos que são dados cargos ou posições por “amizades”, política ou simplesmente “simpatia com a cor dos olhos”, certamente a falta de competência para exercer o mesmo irá aflorar e com isso o famoso “facão” ocorrerá em sentido oposto ao da cascata.

    Posted by Mario Godoi

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  27. LinkedIn Groups
    Group: Tecnologia da Informação
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    Acredito que todos somos humanos, portanto temos limites. Mas realmente só descobre quais são os seus aqueles que os puxam ao máximo. Quem fica parado nunca há de saber.
    abç, Mônica

    Posted by Monica Evelise de Mattos

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  28. LinkedIn Groups
    Group: Microsoft .Net Developer Brasil
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    Acho que na maioria das vezes este princípio está correto. Muita gente que é bom no que faz acaba sendo promovido para outras funções de supervisão/chefia por ser muito competente no que faz, e se torna um chefe incompetente. Isso ocorre porque as pessoas só enxergam o lado do status e retorno financeiro. Desta forma, em algum momento, esta visão limitada tende a passar a perna nos mesmos, quando são demitidos. Acho que sempre que estamos diante de uma proposta de promoção ou mudança de função devemos fazer uma autoavaliação para ver se realmente estamos dando o passo na direção certa. Muitas coisas podemos aprender, mas fazê-las bem, e melhor do que os outros, já é outra história. Posso até falar de mim mesmo, pois trabalho há 26 anos na área de tecnologia, mas não tenho a menor habilidade em gestão de pessoas. Mesmo se me ensinarem as técnicas, eu não serei um bom líder, pois não gosto deste tipo de trabalho. Acho que temos que ter uma boa autocrítica, senão acabamos estragando nossa carreira por tentar abraçar funções com as quais não temos nenhuma afinidade.

    Posted by Fabio Venuto

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  29. LinkedIn Groups
    Group: Gestão por Processos Brasil
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    Quem quer ser incompetente ou desqualificado? Acho que ninguém. Mas quem busca novos desafios, não se abate diante das dificuldades, vive o presente com alegria, pergunta quando não sabe e ensina sem se preocupar em receber, planta o caminho do conhecimento e da prosperidade. São ações simples, mais sábias e frutíferas. Nunca cruzei com um “incompetente” com essas características.

    Posted by Sergio Calura, CBPP

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  30. LinkedIn Groups
    Group: Gestão por Processos Brasil
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    Olá Leandro e Sergio,

    Boas ponderações.

    O Sergio colocou algo interessante. Alguém com boa-vontade no aprendizado, aberto a novos desafios, em compartilhar o que sabe e em buscar aprender o que não sabe, que aprende com seus erros e está em constante busca de acertos, certamente não será tachado jamais de incompetente, mesmo que tenha cometido erros, e no entanto tenha sido humilde e pró-ativo, e disposto a se aprimorar. Trata-se tudo de uma questão de Atitude e de Vontade.
    Contudo não somos rôbos, não é mesmo ?
    Não acordamos a cada manhã e recolocamos um chip no cérebro e iniciamos o dia com uma programação, totalmente “neutros” ao entorno. Óbvio que, não estou querendo dizer e nem contrariar uma PNL ou a busca de nossos objetivos e metas, independentemente de qualquer coisa, dificuldade, tropeços ou empecilhos. Nada disso.
    Temos planos, temos projetos, temos nossos sonhos a realizar ??? Com certeza, portanto, vamos à luta.
    No entanto, somos seres humanos, convivemos concomitantemente com outros universos e dimensões, e temos uma alma que infunde o nosso espírito, constantemente.
    Não sei se perceberam, mas minhas colocações anteriores foram “meio que uma crítica” em aceitarmos tudo aquilo que já “vem pronto”, seja por parte de estudiosos de Harvard, do MIT ou de qualquer outra Instituição que muitas vezes lançam modelos, conceitos, “princípios”, diretrizes, e dizem que, este é o Caminho a seguir…… Esta é a Verdade……. Meu Deus !

    E apenas para esclarecer:
    Não considero o termo “ignorante” pejorativo. Particularmente me considero ignorante em muitos assuntos.
    Não considero o termo “desqualificado” como sendo pejorativo. Particularmente me considero desqualificado a exercer inúmeras funções e atividades. Agora, “desclassificado”, este sim, é pejorativo.
    Da mesma forma, considero que, ser incompetente, também não seja o fim dos mundos (talvez o tenha sido perante uma determinada situação, contexto, mas…bola prá frente…), pois como dito, não somos perfeitos: erramos, erramos, erramos, e, acertamos, acertamos e acertamos…Isto tudo porque, o “chip” ainda precisa ser aperfeiçoado…..rsrsrsrsrsrs

    Grande abraço a Todos e um FELIZ NATAL !

    PS: Quem sabe não esteja na hora de nos considerarmos seres em evolução, imperfeitos, repletos de defeitos, bem como de virtudes…

    Posted by Vítor Alberto Klein – vitoralbertoklein@ibest.com.br

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  31. LinkedIn Groups
    Group: Microsoft .Net Developer Brasil
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    Neste ano de 2010 recebi muitos estímulos para aumentar meus conhecimentos. Como novas oportunidades busquei novos aprendizados e garanto que os proximos 5 anos serão muito diferentes para mim. Mas acredito que este principio, do qual nunca ouvi falar mas agora me inteirei do assunto estimulada por este forum, tem fundamento. Existem pessoas e pessoas, algumas não conseguem passar de um certo ponto e outros chegam no máximo. Treinamento e desenvolvimento ajudam mas alguns não despertam.

    Posted by Imaculada Souza

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  32. LinkedIn Groups
    Group: ORGANIZA EXECUTIVE SEARCH
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    Acredito que Peter tem razão. O conhecimento é para todos, mas saber utilizá-los adequadamente é outra história. Saber captar recursos de onde não se acredita ter mais nada. este princípio aborda isso, todos devem, mas nem todos podem. O funil do que se chama competência (ao meu ver) pode ser visto como o sentimento de pertença, no qual as pessoas querem tudo, inclusive serem eficazes, devemos ter em mente que cada pessoa tem o seu dom, e devemos respeitar esta lei.

    Posted by Freire Antonio

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  33. LinkedIn Groups
    Group: Microsoft .Net Developer Brasil
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    Acredito que o céu é o limite para todos, sem excessão. Todos podem aprender qualquer coisa desde que se comprometam (físicamente, intelectualmente e emocionalmente) firmemente em alcançar o objetivo. Ainda assim, tenho que admitir que esta teoria parece mostra-se “prática” em muitos casos pois já presenciei várias pessoas “fracassando” ao se tentar algo novo. Conheço pessoas que são extremamente competentes com tecnologia mas não possuem nenhum “talento” em gerir pessoas… ao meu ver, essas pessoas não querem ter a diligência necessária para conseguir expandir seus horizontes de tal maneira a conseguir tal objetivo ou não possuem tempo hábil para tal (que é uma outra variável a considerar). Como o Fabio disse: “não importa quantas técnicas eu aprenda, não serei bom em gerir pessoas… porque não gosto desse tipo de trabalho”, o objetivo dele não é gerenciar e ele sente-se muito bem dentro do que faz; e isso, não é um limite mas sim, o que ele escolheu por se sentir melhor. Sejá lá o que pretenda fazer, vá fundo que conseguirá! Para terminar, com base no que escrevi acima, essa teoria é totalmente fictícia.

    Posted by Raniere Muniz

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  34. LinkedIn Groups
    Group: Gestão por Competências
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    Acredito que as potencialidades humanas não se desenvolvem ad infinitum,mas, por outro lado,acho que ficamos muito aquém do desenvolvimento humano desejável.

    Posted by Vera Souza Pires

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  35. LinkedIn Groups
    Group: ANEFAC
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    A intenção da boa observação de um sábio gestor;
    Não se cura um enfermo com palavras, ou médicamentos alheios, é importante permanecer na total observação e treinamento, estar atento as intenções de mercado e modificações de personalidades consumistas.
    Administrar uma empresa requer equilibrio sócio participativo do gestor no corportamento humano de seus liderados, participar ativamente junto a sua equipe, nunca jamais incitar a desistência ou recuar sem um novo planejamento.
    LIDER DE SUCESSO SEMPRE TÉM UM SEGUNDO PLANO PARA SUA EQUIPE.

    Posted by Carly Cley Oliver

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  36. LinkedIn Groups
    Group: Gestão por Processos Brasil
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?

    Concordo com todos!! Precisamos apenas entender o ponto referencial de cada situação.Sou da área de saúde, e sabemos que um erro por “incompetência ou desqualificação” pode gerar a morte de alguém. Infelizmente no mercado saúde sofremos destas desqualificações profissionais. As vezes é necessário trocar, por mais que a empresa faça investimentos; a história deste indivíduo compremete o resultado consideravelmente, e na maioria das vezes não podemos esperar!!! Este resultado geralmente representa uma sequlea ou a morte de um ser humano!
    Abraços a todos e UM ANO NOVO repleto de grandes realizações!!!

    Posted by Jacqueline Portella

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  37. Li alguns comentários acima e concordo com alguns pontos de vista os quais destaco abaixo, aproveitando para incluir mais alguns:
    – Existe limite para o desenvolvimento humano… entretanto estamos (a grande maioria) muito aquém de nossas potencialidades.
    – Depende… sim depende, mas não das oportunidades que nos dão, mas das oportunidades que criamos, para as quais nos preparamos incansavelmente.
    – A incompetencia, muitas vezes é fruto de algo que nada tem a ver com a capacidade técnica para a função. Pode ser resultado de uma deficiência social, psicológica, pode ser causada por algums frustração passada a qual se procura encobrir com arrogância, com mediocridades, humilhações de subordinados… enfim. O crescimento seria muito mais fácil num relacionamento transparente onde as limitações são claras mas a abertura em dar e receber apoio são incondicionais.
    – Concluindo, entendo que trata-se de um princípio e não de uma lei e cabe a cada um de nós contestá-lo em uma auto-análise.

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  38. LinkedIn Groups
    Group: A Indústria Automobilística Brasileira
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    Bom dia.
    Tive a chance de ler o livro ao final da década de sessenta, início dos 70’s. “Todo Mundo é Incompetente – Inclusive Você”, da José Olimpyo Editora foi assunto de nossos “papos-cabeça” nas noites de sábado, embalados por Vinicius de Morais (…porque hoje é sábado) lá no “Veia Poética”, um boteco com um palco em arena que ficava ali perto do Colégio Estadual Central, em Lourdes/BHte.
    Entre uma caipirinha e outra – no máximo eram estas duas, pois a grana era muito curta – a gente desenvolvia as mais complexas e confusas teorias, desde as leis da mecânica quântica, espaço-tempo (recém estudada com o Prof. Délcio no Estadual) até estes aspectos sócio-econômicos-culturais, absolutamente inócuos para gente de nossa idade.
    Naquela época, muito jovens, não tínhamos nenhum embasamento para formar uma opinião definitiva sobre o assunto. Mas as discussões tomaram muitas noites de sábado – que desperdício, eu diria hoje!
    Mas o tempo – implacável – se passou e tive chance de conhecer alguns que comprovaram a teoria; alguns que alcançaram, com louvor, seu nível de incompetência. Conheci alguns, li outros, assisti mais alguns. A arrogância, presunção e prepotência destes não os permitiu identificar-se no seu nível de incompetência; fizeram – e ainda fazem – muita merda!
    Conheci, por outro lado, outros tantos, que parece que nunca alcançam – ou alcançarão – seu nível de incompetência! Impressionante!
    Por mim, posso dizer que também não o alcancei. Não por ser detentor de qualquer brilho que me distinga, mas por conseguir ‘farejar’ a proximidade de meu nível de incompetência se aproximando. Isto sempre me fez mover, agir, alterar a rota, investir, aprender. Pude aprender com meus erros. Pude aprender com erros dos outros. Pude descobrir bastante cedo – felizmente – que errar é de fato humano. Mas aprendi também que acertar é muito mais humano do que errar.
    Mas sabendo que errar, de fato, é humano. E que, só que não ousa coisas novas e ousadas, não erra, pude estruturar minhas ações suportadas por planos alternativos, com rotas de contingência para criticidades previamente identificadas. Errei menos! Mas, aprendi muito.
    Lembro-me, sobretudo, com muita frequência, do saudoso Raul Seixas que dizia que “eu prefiro ser esta metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formadas sobre tudo” e isto me moveu a mudar com grande intensidade. Talvez seja esta uma outra – e quem sabe a mais importante – razão por eu não ter alcançado meu nível de incompetência.
    Finalmente, recordando o ‘Velho Guerreiro’, “eu não vim pra explicar, vim pra confundir”.
    Abraço,

    Posted by Gustavo Horta

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  39. LinkedIn Groups
    Group: Exame
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?

    Não acredito em nivel de competência, porém acredito em diferentes niveis de profissionalismo que tornam-se cada vez mais dificies à cada etapa conquistada. Daí a importancia de nos antecedermos e sempre buscar a preparação para tais conquistas
    através da busca continua do conhecimento.

    Posted by Carlos Martins

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  40. LinkedIn Groups
    Group: ANEFAC
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?

    Estou plenamente de acordo com o princípio de Peter e as tentativas de melhorar esta situação. A chave para nós é mesmo: tentar de melhorar

    Posted by wilhelm richter

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  41. LinkedIn Groups
    Group: ANEFAC
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    Sabemos que o princípio de qualquer coisa é a causa que produz ! Se todo efeito tem uma causa temos divergências entre diversos estudos científicos que entende que o princípio orienta a ação. Penso que não há princípio nem limites de incompetência. O que há é uma desistência do conhecimento e do saber. Essa desistência cria recurso de esperteza utilizado por indivíduos socialmente desfavorecidos e também´por individuos bem posicionados socialmente.O novo cenário da Gestão de Pessoas repudia paradigmas, uma forma deformada de ver a realidade e criar limitações de impedimento para se investigar o futuro.
    O Princípio de Peter é um princípio questionável !
    Portanto uma Ficção no meu modo de entender !

    Posted by Suely Alves

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  42. LinkedIn Groups
    Group: Exame
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?
    Oi Pablo,o artigo da Kaitlin Madden está no caminho apropriado, porque realmente T&D póde agregar valor e puxar os “limites da incompetência” para cima, elevando pequenos degraus a cada processo de capacitação “consolidado” (em que realmente se comprovar, através de IDR-indicadores de desempenho e resultados) que é fato e não suposção. Atuei em grupo que implantou processo similar na Petrobrás (RPBC), na época, projeto revolucionário, associado com cultura empresarial e clima. Todos nós temos nossos limites, porém em áreas específicas. Eu, por exemplo, não tenho interesse por matemática financeira, cálculos e provavelmente teria pouco rendimento nessas disciplinas. Porém, em áreas que possa usar criatividade, iria muito bem. Acredito que há uma associação com as inteligências múltiplas e se alguém que conhece o tema, puder comentar, agradeço.

    Posted by João Mariano Almeida

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  43. LinkedIn Groups

    * Group: A Indústria Automobilística Brasileira
    * Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?

    Acredito que muito treinamento e um líder competente possam ajudar as pessoas nos desenvolvimentos, todavia todos temos um limite e quando esse é alcançado, só os especiais conseguem seguir em frente e superar.
    Posted by Sandra Dantas

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  44. LinkedIn Groups
    Group: Falando de Varejo
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?

    Perturbador

    Posted by Paulo Peres

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  45. LinkedIn Groups
    Group: Clube de Negócios Brasil Europa / Brazil Europe Business Club
    Discussion: O Princípio de Peter: Fato ou Ficção?

    Nossa que principio interessante, não conhecia. Fico pensando se será por isto que o mundo corporativo anda confuso? Fala-se em gestão, mas temos tido é “incogestão” pela falta de harmonia nas equipe ou talvez metas claras. Quanto ao Princípio vou me aprofundar mais para tecer um melhor comentário.
    Te agradeço em engrandecimento.

    Posted by Elma Barros

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  46. Não só gostei do tema, como também de muitos comentários. É empolgante ver opiniões!
    Dessa forma opinarei também.
    Acho que o Princípio de Peter ocorre sim em vários locais, seja de trabalho ou mesmo de relacionamentos pessoais. Mas creio que o Princípio não é o que causa, e sim a reação de vário fatores que já foram explanados nos outros comentários. Por exemplo: Um profissional foi promovido e promovido novamente. Após isso, ele pode não se preparar, não ser devidamente preparado, não estar preparado para assumir a nova função ou mesmo não ser bom para a função designada ou até mesmo ter problemas pessoais que afetem o desenvolvimento dessa nova função (como ter menos tempo em casa por ter que dedicar mais tempo para o trabalho) e aí sim, nesses casos o Princípio de Peter entraria. Aí sim, ocorrendo algumas dessas situações ou qualquer outra parecida, acho que o Princípio é verdadeiro. Mas depende de muitas situações. Finalizo, com a idéia de que o Princípio de Peter existe sim, porém não é ele que dita as regras, ele é um resultado de uma infinidade de situações que podem causá-lo.
    Outro exemplo:
    – Se uma pessoa cultiva maus hábitos*, ela vai chegar num nível em que vai adoecer** (Substitua * por: for promovida e ** por: chegará ao seu nível de incompetência). Princípio de Peter.
    – Uma pessoa tem uma anomalia genética que fará com que ela, aos 40 anos de idade desenvolverá certa doença (aí, independentemente do que ela faça, as chances de adoecer, são grandes ou certeiras. Isso mostra que, respeitadas as devidas proporções e adaptações, o Princípio não é a causa, e sim a consequência de uma situação que pode ser evitada. Se não puder ser evitada, o Princípio não tem validade.
    Ps.: Escrevi tanto que já cheguei ao meu nível de incompetência.
    Obrigado.
    Abraços.

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  47. Concordo plenamente!!! verdade!!! É inacreditável como certas pessoas ocupam e permanecem em derterminados cargos nas empresas, mesmo estando claro para todos que elas não são adequadas para tais cargos.

    “The Sky is the limit” pode até ser, mas muitas vezes o “sky” de muitas pessoas é limitado a altura de um prédio de 2 andares, e ainda as pessoas podem até ter potencial para crescer e atuar em quaiquer cargo, desde que esteja na área certa, que esteja de acordo com seu perfil!!! Já trabalhei em empresas em que a Gerente de Finanças era formada em Letras, hum???? verdade…. obviamente o trabalho dela não era um dos melhores… graças a Deus seu Engenheiro e para trabalhar com Engenharia tem que ser Engenheiro…..rsrs

    Abraços e Bom final de semana a todos..

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  48. Muito interessante e pertinente o artigo, eu particularmente concordo com a Marcia Reynolds, acredito que ” Depende ” mesmo do suporte da gerência imediata, da capacitação e da motivação do profissional para atingir o novo desafio.
    Abraços, Alessandra Palma.

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